Arts&Crafts

... aquilo que me vai pelo pensamento ...

sábado, abril 21, 2012

Não é uma máquina fotográfica... é um telefone!

- Carolina, porque estás a tirar fotos com esse brinquedo?
- É uma máquina fotográfica (no seu dialecto)
- Não não é! é um telefone....
Tchque, Tchque, continua ela insistentemente..... fico roxa....



- É um telefone de quando a mamã era criança......


Continuo roxa de perceber que o tempo passou tão rápido e já conseguindo entender o que os meus pais sentiram!!!!

A vida é bela e muito curta!

bjs a todos

sexta-feira, abril 13, 2012

Li em aquipelocampo.blogspot.com e revi-me!

Mary Randolf Carter  podia ser chamada a verdadeira coleccionadora de tralha. A raínha do lixo. A mestre na arte de viver no meio da bagunça.
Na verdade, nada disto se aplica a Carter (como gosta de ser tratada). Na qualidade de  vice – presidente  sénior da Ralph Lauren Publishing, ela empresta à marca o seu estilo artisticamente desorganizado e o seu amor pelo antigo e pelo usado.
Autora de vários livros, a sua última publicação,  A Perfectly Kept House Is the Sign of a Misspent Life, é uma ode à casa confortável, vivida, repleta de memórias e significados. Uma exaltação da beleza da imperfeição e dos objectos que nos fazem sentir bem.

How to live creatively with collections, clutter, work, kids, pets, art, etc… and stop worrying about everything being perfectly in its place.

 LIFE ISN’T PERFECT.

WHY SHOULD YOUR HOUSE BE?

 Mary R. Carter em Entrevista  à  styleathome.com, Liza Finlayda
[tradução-livre]

STYLE AT HOME: Portanto, aqui estamos nós hoje para falar de um monte de lixo! O que é “lixo”, exactamente?
Mary Randolph Carter: (risos) Bem, para mim, lixo não é verdadeiramente lixo. É apenas algo velho. Quando publiquei American Junk, tive problemas com a editora por causa do nome do livro. Eles perguntavam como é que íamos vender aquele livro com a palavra lixo pespegada na capa.  Acredito firmemente que nós escolhemos o que tem valor. Não tem a ver com a proveniência. Tem a ver com o que gostamos, com o que apela aos nossos sentidos. Não interessa se o encontramos numa venda de garagem ou numa loja de antiguidades.
S@H: Porque é que o “lixo” é tão importante?
MRC: Tem um valor nostálgico. Quero que a minha casa seja confortável, que tenha continuidade com o meu passado. Que seja um reflexo da minha vida. Para mim, significa estar rodeada por objectos que evocam memórias – memórias do meu passado, de viagens que fiz, de experiências que tive. É aquela fotografia envelhecida dos nossos avós numa moldura moderna de aço ou o conjunto de pratos que te recordam uns que já tiveste antigamente.
S@H: Acredita mesmo que há espaço para o lixo na casa contemporanea?
MRC: Absolutamente. O contraste entre o velho e o novo torna a vida interessante. Penso que são necessárias peças velhas, únicas, para equilibrar a modernidade. Por exemplo, o meu filho e eu encontrámos uma mesa de café para o apartamento dele que alguém tinha coberto com capas de revistas. Cobrimos com um pedaço de vidro, e agora a mesa é o contraponto perfeito para todo aquele aço e vidro que existe nas casas modernas. A mesa acrescenta calor e aconchego – é como usar um casaco vintage com um par de botas novo. É necessário misturar um pouco as coisas. Caso contrário um ambiente pode facilmente  tornar-se banal, enfadonho e com falta de personalidade.
S@H: Diga-nos, como foi que a sua história de amor com todas estas coisas começou?
MRC: Eu sou da Virginia, a mais velha de 9 irmãos. Crescemos numa casa muito bonita que era um celeiro que tinha sido restaurado. Quando eu tinha 16 anos, essa casa ardeu completamente. Perdemos tudo (menos a vida, felizmente), incluindo  heranças de família, fotografias, e até os livros que nos tinham sido lidos vezes e vezes sem conta. Eu aprendi uma lição importante acerca de quais as possessões materiais que relamente são importantes para mim. Quando começámos de novo, não comprámos coisas novas. Os meus pais foram à procura de coisas usadas para substituir as coisas de família. Tínhamos um capacho que dizia: “Uma casa demasiado “arrumada” é sinal de uma vida desperdiçada”. Acho que posso dizer que coleccionar pequenos tesouros do pasado é uma espécie de valor de família. Tornou-se uma coisa natural. Existe algo de muito excitante na confusão e no caos de uma loja de 2ª mão.
S@H: Como é que consegue descobrir tesouros  no meio desse caos?
MRC: Quando se está a começar, o que ajuda é pegar num tema e começar uma colecção. Por exemplo, eu gosto de coisas que se possam pendurar na parede porque entretanto já fiquei sem espaço em todos os outros sítios, na minha casa.  Com o passar dos anos, acabamos por desenvolver um instinto especial, uma visão para descobrir aquilo que será o complemento perfeito para a nossa casa. Algumas pessoas gostam de brinquedos antigos, ou complementos para a cozinha. Eu gosto de procurar arte. Por vezes enocntram-se verdadeiras preciosidades dentro de molduras pavorosas. Ah, e já agora,  não desanimem por causa das molduras bonitas. Muitas vezes,  o vendedor pede mais dinheiro pela moldura do que pelo quadro, por isso muitas vezes pergunto se é possivel vendê-lo em separado.
S@H: Quando é que lixo é, simplesmente, lixo?
MRC: Digo muitas vezes às pessoas que sejam cuidadosas no respeita á compra de candeeiros ou qualquer tipo de dispositivo eléctrico. Há demasiadas coisas que podem correr mal. Com os estofos das cadeiras, é preciso ser especialmente cuidadoso. Se as molas e os tecidos tiverem de ser substituídos, aquilo que foi uma pechincha pode tornar-se bastante caro. Se realmente gostar dela, deve comprar. Caso contrário, poderá não valer tanto dinheiro.
Mais por menos
Como tirar partido de uma ida às lojas de 2ª mão?
Mary Randolph Carter partilha 4 dicas.
1. Estar preparado. Pensar de antemão.  Fazer uma lista de modo a manter em foco o que se procura e não oprimido por toda aquela confusão. Neste caso, a lista serve de bússula.
2. Confiar nos seus instintos. Lixo “bom” está associado a boas memórias. Se der consigo a dizer algo como  ’Sabes o que é que isto me lembra?”‘ provavelmente descobriu algo inetressante.
3. Dar uma volta pelo estabelecimento e, mentalmente, tomar nota dos itens que lhe realmente lhe interessam e daqueles que pode dispensar.
4. Regatear. Faz parte do desporto. Normalmente, junto uma quantidade de coisas. Só quando chega a altura de pagar é que começo a negociar.


quinta-feira, abril 12, 2012

Palavras sábias...

"Tenho recomendado em todos os países em que os meus livros foram editados que nos focos de tensão a melhor resposta é não dar resposta. A melhor resposta é não agir pelo fenómenos de "pagar na mesma moeda", mas fazer a oração dos sábios ...silencio proátivo! Não é um silêncio tímido e serviçal, mas aquele em que calamos por fora e gritamos por dentro.
...Esta técnica poderia ter evitado guerras, homicídios, suicídios, e mil e uma violências na nossa história..."

(de Augusto Cury) retiradas do blog aquipelocampo.blogspot.com




Nesta fase crucial de grandes decisões a tomar, respiro fundo, a rotina do Pilates ajuda, mas uma preguiça física e mental afasta-me da clarividência... da clareza franca e objectiva que permite saber que estamos a tomar a decisão, sempre dentro do possível, certa...
... primeiro penso em quem é mais importante e vou retirando os prós e os contras, e da forma que me é mais fácil organizar, a matemática pura e simples de adições, subtracções, do maior e menor... a isto se resume a vida, as relações humanas....

decidir é ter a certeza que se vai perder muito, mas tentar acreditar que o que se perde é menor do que o que se ganha... é somar as vantagens e subtrair as consequências... e concluir que o saldo é positivo!!!!

perdoem-me mas penso que todos sentimos que apesar da Vida ser bela, muitas vezes é cruel porque nos deixa em encruzilhadas tão difíceis que nos apetece simplesmente adormecer... e tenho certo que sou muito grata à vida e tenho um medo que me pelo da morte!!!!

bjs e vamos falando

segunda-feira, abril 09, 2012

Foto novela

 
Aulas de pilates em CD e livro


Hall Entrada
 o abajour comprado no Flea Market das velharias




 os quadros são antigos, a maioria sem valor €, mas muito preciosos por terem sido os primeiros, possíveis, dos avós paternos
a colcha branca dos avós maternos










domingo, abril 08, 2012

....


embalada pelas notas musicais e doces vozes do post baixo escrevo... que prometi a mim mesma que amanhã iniciarei o dia com as minhas novas aulas de pilates (um livro e cd que me tem ajudado a levantar com energia, menos vezes do que devia porque há sempre algo que se sobrepõe), e actualizar com as imagens das novidades lá de casa, algumas saídas dos meus dedos, que me têm surpreendido ultimamente...

e voltar ao ritmo que tanto gosto de alguma rotina, e trabalho, trabalho.... porque afinal destes dedos estão não apenas a sair decoração para o nosso lar, mas também para saírem por esse mundo fora... pois é descobri que há sempre um testo para cada panela... neste caso um comprador para as minhas peças!

a vida passa tão rápido e nas manualidades tudo demora... por vezes apenas me sento ali e nada sai, outras vezes tantas ideias e demoro tanto em cada uma.... tantas que ficam por realizar!

e a vida lá por casa tem estado... complicada: uma pré-adolescente cheia de manhas e manias (em rosto de anjo.... tarde de mais para educar, cedo de mais para responsabilidades.... espero que um dia consiga dizer "valeu a pena"....), uma bebé criança com muito muito ciúme e dura de roer, um bebé amoroso mas que me leva o tempo todo, que me faz sentir que não faço nada por causa dele, que me faz sentir que podia dar tanto mais tempo que ele merece mas não consigo dar...

esta é a vida lá por casa e prometo que amanhã será uma foto novela

FELIZ PÁSCOA