Ora, nenhum crescimento é uma recta. Aprender é crescer para os enganos. Nunca é bani-los. E nem sempre supõe que se evitem. Alias, são os enganos que nos preparam para as transformações. Mas, se é assim, porque é que nada parece mais simples (e, ao mesmo tempo vergonhoso) do que as transformações? Se crescimento e transformação parecem não viver um sem as outras, porque motivos evitamos os dois? O que leva a que as pessoas, à medida que crescem, desistam de crescer: a condescendência diante do que está mal ou o desconforto de descobrir que nos transformamos sempre que ficamos mais iguais a nós próprios? Porque é que, sabendo que nunca se começa do zero, tantas pessoas (tentando corrigir todos os erros de uma só vez) insistem em reclamá-lo? Por medo de começar do novo?
A bondade é uma questão de inteligência e um exercício de sabedoria. Só as pessoas que se enganam toleram os erros, porque sem eles nunca se transformam. Por outras palavras, reconhecer um erro é assumir a esperança de fazer melhor. Foi isso que me deixou preocupado em todas as reacções a um engano assumido: não tolerar um erro não é um defeito nem da esquerda nem da direita, mas um voto contra o crescimento. Sendo assim, como podemos nós acreditar em quem desiste da esperança? "
Eduardo Sá – Noticias Magazine
O meu professor de Recursos Humanos da faculdade disse um dia "as pessoas abrem a boca 99% para dizer algo negativo, e o restante para dizer algo positivo".
Bj grande e vamos tentar assumir e depois crescer com os nossos erros!!
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