... aquilo que me vai pelo pensamento ...
quarta-feira, maio 30, 2007
Momentos simples mas de magia...
Ás 9horas da manha de uma 2ªf quantos de nós nos lembraríamos de nos sentarmos numa soleira da porta a conversar, a viver o nosso romance apenas com carros e prédios velhos como paisagem??
É na simplicidade que está a verdadeira felicidade.
O Budismo ensina que "parte do sofrimento que experimentamos é auto-infligido e tem origem nos nossos pensamentos e comportamentos.... através da meditação, conseguem identificar os erros e ajustar-se para pensar e reagir de maneira mais realista e honesta. Só assim se libertam de sentimentos como a insatisfação, a raiva e a ansiedade."
nb: sempre fiquei muito nervosa com reuniões em que tinha de apresentar e defender determinadas ideias, consegui melhorar, mas não na totalidade, quando comecei a imaginar que me iria rir do que senti quando tudo estivesse terminado... relativizar os problemas e focar a nossa atenção apenas na concentração, sabendo que jamais iremos agradar a tudo e a todos.
terça-feira, maio 29, 2007
The Secret
in Happy de Junho
n.b.: Todas devíamos ler e reler o resumo nesta revista sobre o novo livro...
Agora digo para mim todos os dias "tenho muito dinheiro, muito mais que tanta gente nesse mundo fora...." e sinto-me milionária :).
Falando sério, sou uma grande sortuda, amigos fantásticos, pais e sogros que estão lá para tudo, um noivo com defeitos mas com imensas virtudes, estou bem, não me falta o essencial para viver.. por isso SOU FELIZ e agradeço sempre a sorte que tenho! E tudo me tem parecido mais cor de rosa e sinto que faço mais feliz os outros, ao transmitir mensagens positivas, sem queixumes, sem tristezas.
segunda-feira, maio 21, 2007
quinta-feira, maio 17, 2007
quinta-feira, maio 10, 2007
MST no seu pior...
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Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora. |
segunda-feira, maio 07, 2007
quarta-feira, maio 02, 2007
Palavras numa praia algarvia.. calor, Sol e o mar
Aprendemos a recear o incerto, a procurar a estabilidade em todas as faces da nossa vida e quando o alcançamos sentimos um vazio, sentimos mesmo um desejar da infelicidade, ou melhor do risco do futuro ser algo menos bom, longe do que esperávamos.
A vida é esta roda viva, procuramos a plenitude, o equilíbrio da balança e quando finalmente o o encontramos procuramos desesperadamente forma de o destruir, nem que seja na inveja do mundo que nos ensinaram desde cedo, ninguém querer pertencer - dos que nada têm e tudo anseiam!
Está tão perto, bem vizinho do meu presente, assusta-me esta calma, assemelha-se a uma encruzilhada, inveja e mais inveja de quem nada tem! Este equilíbrio antes de mais não tenho a ilusão de ser o melhor para mim, o melhor para mim era ser tudo como eu quero, mas a tal de Democracia... essa não é o melhor para mim, é um desenrolar de cedências, de por vezes nos esquecermos afinal quem somos, para onde queremos ir, afinal que desejamos, que sonhos temos?!
É uma luta diária para não ser desprezível a desejar mais, quando tudo temos dentro dos parâmetros sociais em vigor. E.g.: quanto mais ganhamos mais gastamos, sair com amigos, ser feliz sem dinheiro.. grande questão para a qual não obtive ainda resposta. Ser amada, desejada, odiada, invejada e não poder dizer que afinal não é tudo um arco íris ... a vida são momentos, pedaços de felicidade!
Luto para na simplicidade ser feliz, na forma mais pura, de apreciar o que me dão, o que tenho.. de não criticar quem me rodeia, de não viver em prol de sonhos inalcancáveis, viver o presente e o dia de amanhã, e o futuro como se fosse um rebuçado com papel, que apenas ao desembrulhar poderei apreciar o seu sabor!
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Em Albufeira entrei numa casa que era uma peixaria, algures no tempo foi uma sala, neste dia apenas vi peixe e mãe e filha de lágrima no olho. A mãe sorriu para mim, para contornar o momento comento "os gatos têm bom gosto, não largam aqui a casa do peixe". A mãe responde-me que cuida deles todos, assim como de 2 gaivotas a quem todos os finais do dia dá restos de peixe, e também alguns animais que apareçam..."tinha uma canina, agora apenas tenho o canino, ela morreu... ele deixou de comer, conto isto porque me parece que vocês gostam de animais... tenho de lhe por uma babete e dar na boquinha as sopas de leite e pão... e vê-lo assim fico triste, que saudades da minha canina (cadela)".
Concluo que as lágrimas iniciais são por ela... na cumplicidade rimo-nos baixinho para ninguém lá fora nos ouvir. Com isto a filha abre o coração e diz que é uma ´perdida´por animais, não os pode ver abandonados, já tem lá em casa 5 e uns quantos que alimenta junto ao emprego, a caminho de casa, etc.. É mãe mas diz que tal como a filha os caninos são filhos, merecem a vida com muita felicidade. Compreendo porque ainda hoje choro ao lembrar-me da minha bela gatinha branca, que realmente são mais importantes que outros seres humanos que nos rodeiam. A mãe diz no meio de lágrimas "e sabe, mataram-me o marido no hospital, foi lá para limpar uma veia e já não voltou..." sinto urgência em sair, não sei que dizer, não há nada a dizer, silêncio, as minhas lágrimas ultrapassam sempre a razão ..." o canito vai lamber o retrato do dono, continuo sem conseguir entrar pelo portão do quintal, lembra-me ele a entrar, o cão a saltar para ele, a dar-lhe um beijo, pouco tempo passou, mas esses doutores mataram-me o marido....