Existe uma tranquilidade segura no riso honesto de circunstancia que soltas de vez em quando, que me interessa explorar e ter presente.
Denuncias-te na falta de reacção que mostras quando te meço e te saco o tapete debaixo dos pés, porque não os quero a sentir demasiado o chão.
Gosto de ver a inquietude com que me recebes, nas primeiras vezes que me vês, depois de passados alguns dias. Perceber que te acalmas aos poucos e encontras alguma tranquilidade no meu toque.
Adoro mexer com esse autodomínio e com a tua regência sobre as situações. Fazer com que entendas que não controlas isto e aquilo, que te rendes ao momento pela importância que merece.
E é nesse espaço que encontro a tua carência, o teu desejo e as tuas duvidas concentradas. Defesas, que vou gerindo na ausência do teu olhar, nas pausas que te permito, esperando que não seja demasiado evidente este confronto.
É nesse tempo, nesses segundos de ofensiva que me preservo, fazendo justiça ao ensinamentos de SUN e à arte da guerra.
Não me convém estender-te esses laços, que podes resgatar. Não me conformo em envolver-me a esse nível, sem que veja o chão que piso e uma possível retirada.
E descanso por não me assustar levar as coisas assim, sobre o pretexto de ainda não te conhecer, com possibilidade de encontrar um defeito terrível que me instale novamente na imunidade.
E no entanto permitimos que se fale honestamente, sem receios e com o gosto das horas sem que o tempo passe e se note.
E acredito que ao chegamos á conclusão do que queremos realmente um para o outro não se perderá o sabor do que temos...
escreveram-me... a 24/Maio/2005 ... o poder das palavras é a de ficarem escritas, testemunharem sentimentos...
1 comentário:
quem me dera!
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